quinta-feira, 30 de julho de 2009

Serra começa campanha sem foco

Pelo visto, a campanha de Serra começou. Para promover a lei que bane o cigarro e derivados de tabaco em quase todos os ambientes fechados no Estado de São Paulo, Serra vai distribuir 810 mil brindes.

Segundo a licitação, trata-se de 180 mil porta-retratos magnéticos, 210 mil porta-copos, aliás, fumar não pode, beber pode, 130 mil balões coloridos, 100 mil crtões postais, 10 mil camisetas, 10 mil pen drives de 1 giga, 10 mil pins estampados, 10 mil bonés tipo americano, 100 mil lixinhos para veículos e 50 mil chaveiros.

Lamentavelmente, tudo sem nexo e sem foco na campanha antifumo, deduzindo sem dúvidas, no início da campanha de Serra para 2010. Que Deus tome a frente das próximas eleições para que .

sexta-feira, 24 de julho de 2009

FOCO

Como é difícil as empresas resistirem às tentações! Mesmo com o arsenal de “cases” de fracassos, muitos deles arruinando empresas e empresários, a cada novo dia mais e mais empresas acreditam serem capazes de fazer mais porque são capazes de fazer menos.

O caminho do sucesso cada vez mais se distancia do “ampliar o leque” e cada vez mais se revela no “concentrar o foco”. E quem faz menos deve se esmerar em fazer, cada vez mais, menos. Em muitas dessas empresas prevalece o JÁQUE... Já que fazemos isso e isso leva aquilo vamos fazer o aquilo, também. Nesse exato momento estão provocando um furo no casco e a água, silenciosamente, começa a invadir.

Nos jornais deste mês de julho, a notícia que duas empresas do “fast-food” – franquias -, decidiram investir e mergulhar, também, no negócio do “food service”. Mas não é a mesma coisa, não é trabalhar com alimentos? Não, não é. Ter alimento na designação é tão a mesma coisa como ter SILVA no sobrenome.

FAST-FOOD é uma coisa, FOOD SERVICE é outra completamente diferente. Outros processos, outras formas de trabalho, outras marcas, outras escalas, outras dimensões econômicas, e, principalmente, primeiramente, e acima de tudo, OUTROS CLIENTES.

Falando ao DCI, empresários do REI DO MATE e da VIVENDA DO CAMARÃO alardeiam seus sucessos e expectativas no território do FOOD SERVICE. ANTONIO CARLOS NASRAUI, Diretor Comercial e de Marketing do REI DO MATE: “Temos 30 contratos de fornecimento e oito empresas responsáveis pela distribuição dos nossos produtos. O retorno está acima do esperado, mas ainda é cedo para falar de resultados”.

NASRAUI, segundo o DCI, acredita que o diferencial das bebidas do REI DO MATE é a força da marca em detrimento dos concorrentes LIPTON ICE TEA, NESTEA e MATTE LEÃO. Já RODRIGO PERRI, sócio-diretor da VIVENDA DO CAMARÃO espera que o crescimento no FOOD SERVICE responda por 30% do faturamento do grupo nos próximos 5 anos: “Estamos caçando oportunidades e desenvolvendo produtos e receitas exclusivas para atender a demanda de alguns clientes...

Focamos em empresas de diversos tamanhos como a SODEXO, e em pequenos restaurantes...”. Em tempo, não existe FOCO em empresas de diferentes tamanhos; o correto seria dizer “desfocamos em empresas de diferentes tamanhos...Qual a chance de dar certo. Mínima. Menor que 10%. Será que não valeria a pena mergulhar mais profundamente no território que dominam e são competitivos e lucrativos, e melhorarem ainda mais suas performances? Claro que sim.

Mas, não existe veneno mais sedutor do que o navegar por mares nunca dantes navegados... E deixar abandonada a vaca leiteira sob o ataque dos concorrentes e se debilitando.