segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Identidade Visual

Identidade visual é uma representação gráfica da identidade corporativa, dos conceitos e valores da empresa. Pode parecer simples, mas a criação de uma identidade visual é um processo complicado onde há diversos fatores envolvidos, como a cultura da empresa, seu posicionamento no mercado, a imagem perante o público, objetivos, foco, missão, etc.

Entende-se que o processo criativo é gerado com base nas experiência vividas, conceitos absorvidos e imagens vistas.

Temos um fator importante chamado de saturação informativa, que é a dificuldade na criação original e na diferenciação da identidade em torno de um mercado saturado. Há muitas identidades boas, ruins, diferentes, criativas. É preciso um cuidado especial para que a sua criação se diferencie das já existentes no mercado.


O papel do designer

A principal tarefa do designer baseia-se em definir um conceito adequado à representação da marca, caracterizando toda a “personalidade” da empresa em um símbolo.

Além do conhecimento, experiência, ousadia e criatividade, o designer precisa buscar informações em casos que apenas deram certo e principalmente em casos de sucesso. É sempre bom estudar o repertório da concorrência, entendendo a identidade e o processo de sua elaboração. É importante entender o mercado de atuação da empresa e, consequentemente, criar algo inovador e diferenciado da concorrência, o que traz destaque e visibilidade para a marca.

Paralelamente é preciso tomar cuidado com os vícios culturais, ou seja, aquelas recomendações de que se siga um determinado modelo conhecido, testado e aceito. Estes vícios podem gerar um bloqueio à criatividade.


Colocando a mão na massa

Depois de entender os conceitos, é hora de pôr a mão na massa. Comece através de rascunhos, em papel mesmo. Comece a esboçar. Faça o máximo de modelos que a criatividade permitir, sempre lembrando dos conceitos acima descritos.

Não descarte idéias, mesmo que a princípio, pareçam sem graça ou valor. Lembre-se que elementos de identificação como o nome, logotipo e símbolo são componentes duráveis na identidade e muitas vezes sofrem atualizações apenas quando há transformações na realidade da empresa ou em sua imagem pública.

Após os rascunhos, redesenhe aqueles que lhe despertarem mais interesse em alguma ferramenta vetorial (Corel Draw, Adobe Illustrator, etc). Acerte os detalhes necessários e vamos para a próxima fase do processo.

Definição das cores da identidade

A cor ocupa um lugar de destaque na criação, já que a simples mudança de um tom pode mudar a percepção do observador em relação à forma, distância, peso, volume, movimento, etc. Faça um estudo dos efeitos que a cor provoca, há muito material de referência na web.

Ao escolher as cores, observe também como será a sua aplicação em materiais impressos, como folders, banners, brindes, etc. Recomendo que use uma palheta de cores CMYK (semelhante a esses catálogos de tinta) e veja como ficaria a versão impressa para que não ocorram grandes distorções entre o real e virtual.

A quantidade de cores utilizadas deve ser minuciosamente analisada em função de custos de impressão de materiais com muitas cores. Outro ponto relevante é que se deve prever a aplicação da identidade de forma monocromática. É importante que a ausência das cores não prejudique a leitura da identidade. O ideal é trabalhar no máximo com duas, três cores.


Ergonomia na identidade

Após a escolha da cor, vamos testar a ergonomia da identidade. Faça aplicação sobre diversos fundos, faça reduções, aplique em materiais fictícios, imprima, converta para monocromático, marca d´água. Após os testes, verifique se há problemas de leitura. Caso ocorram, deve ser feito um re-estudo da ergonomia da sua identidade.

Entende-se por ergonomia o estudo da interação Homem – Meio no que faz referência à percepção visual, legibilidade, inteligibilidade das informações, interfaces e aplicação das cores. É possível aplicar a ergonomia na criação da identidade visual buscando compreender a usabilidade das cores, traços e formas, tornando a identidade aplicável a qualquer material, seja impresso ou eletrônico.


Finalizando a identidade

Após todos os acertos necessários em relação à cor, ergonomia e formas você está pronto para apresentar a seu cliente a identidade visual. Após o aceite do projeto, veja a possibilidade de criação de um manual de uso da identidade visual, evitando assim que seja feita alguma utilização incorreta da marca.


quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Sindicatos de mentira

No dia 11 de julho de 2013 os sindicatos prometiam parar o país. Pelegos oportunistas tentaram desestabilizar o movimento dos cidadãos.
A causa não era e não é sindical, não é de partidos, times, religiões. A causa é de cidadania. Os cidadãos foram às ruas para dizer que não querem mais, que não acreditam mais, e que não querem esperar pelo pior e repetirem o exemplo de DIMITRIS CHRISTOULAS. Seu exemplo está na página 83 de uma das melhores revistas que se edita hoje em todo o mundo: COLORS.
No dia 4 de abril de 2012 DIMITRIS se matou com um tiro na cabeça em frente ao Parlamento grego. Assim como o aumento no preço do transporte público foi a gota d´água no Brasil, a morte de DIMITRIS fez que as ruas de ATENAS fossem ocupadas por manifestantes. Segundo COLORS, DIMITRIS era um farmacêutico aposentado. Tinha mulher e filha. Aos 77 anos viu sua pensão cortada e não conseguia mais pagar pelos remédios que precisava tomar.
Em seu bolso foi encontrado um bilhete deixado para sua mulher e filha, ANTHOULA e EMMY, com a frase “Te amo”. No bilhete dizia, “O governo de ocupação de TSOLAKOGLOU acabou com minhas chances de sobrevivência, que vinham da minha pensão, uma quantia decente, que eu, apenas eu sem ajuda do governo paguei durante 35 anos. A minha idade avançada não me permitiu tomar uma atitude pessoal mais dinâmica e não vejo outra solução antes de perder completamente minha dignidade e ser forçado a procurar comida no lixo. Acredito que jovens, sem futuro algum, um dia se armarão, e enforcarão aqueles que traíram nossa nação na Praça Syntagma, como fizeram os italianos com Mussolini em 1945, na Piazzale Loreto, em Milão”.
Uma pessoa que passava no momento em que DIMITRIS se matou ouviu suas últimas palavras, “Não estou cometendo suicídio. Eles é que estão me matando”.
Como não poderia deixar de ser, a “promessa de parar o país” era oca, inconsistente, mais que furada. No dia seguinte, comentei em meu blog os resultados da irresponsabilidade dos lamentáveis pelegos:
“O sindicalismo brasileiro é uma piada de péssimo gosto. Não sei qual das piadas é a pior: a da classe política que se finge incapaz e sem vontade alguma de dar um novo e verdadeiro sentido a sua atividade, ou esse sindicalismo mambembe aditivado com os criminosos e irresponsáveis recursos de Brasília – claro, com o nosso dinheiro, saído de nossos bolsos que não param de sangrar. O que se viu ontem pelo Brasil, e especialmente em São Paulo, foi uma espécie de fim de feira do sindicalismo. A única diferença é que as feiras livres nos provocam nostalgia e saudade. E, o que restou do sindicalismo, nem mesmo comiseração. É de uma pobreza infinita e em todos os sentidos. Não poderia acabar de forma diferente o que jamais teve legitimidade. E, para tornar mais lamentável e trágica a manifestação de ontem, a notícia de hoje da FOLHA, sobre uma espécie de BOLSA MANIFESTANTE. A reportagem do jornal documentou pessoas vestidas como militantes da UGT – União Geral dos Trabalhadores – recebendo uma espécie de cachês de extra e casting de R$ 70. Setentinha… Depois conseguiu as declarações de outra “extra” vestida de CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros – que reclamou que seu cachê foi de apenas R$ 50. Cinquentinha. E questionada sobre a que sindicato pertencia avermelhou, emprestando as cores da bandeira, e balbuciando, “xii… qual é o nosso sindicato mesmo”. Repito o que disse ontem. Não é a hora de partidos, religiões, sindicatos, clubes, preferências específicas. É a hora e a vez dos cidadãos brasileiros. Que exigem uma reforma radical nessa democracia de mentira. Que não querem mais caminhar para outubro de 2014 tendo que engolir as mesmas tranqueiras, promessas, opções de escolha. Mais de um mesmo que só causa horror e nojo. Já anulei meu voto nas últimas eleições. Se até lá não produzirmos uma nova realidade com um mínimo de esperanças, vou anular de novo. A nossa trincheira é aqui e agora. Vamos nos manter vigilantes. Não vamos tolerar mais nada. Vamos nos manifestar, vamos permanecer no ar 24X24X365. Vamos mudar o Brasil.”
Sindicatos de mentira nunca mais. Apenas isso.
FRANCISCO MADIA, especial para o MADIAMUNDOMARKETING.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Gastos dos brasileiros com eletrodomésticos devem superar R$ 47 bi


Eletrodomesticos brasilClasses C e B serão responsáveis por 80% do consumo no país até o fim do ano
Cada brasileiro deve gastar neste ano, em média, R$ 290,66 com eletrodomésticos, o que deve levar o consumo desses produtos a atingir R$ 47,7 bilhões, conforme apontam estimativas do Pyxis Consumo, ferramenta de dimensionamento de mercado do IBOPE Inteligência. O valor é superior ao gasto em 2012, quando a média nacional foi de R$ 261,84 e o montante de R$ 42,70 bilhões.
De acordo com o estudo, a classe C será a maior consumidora, com gastos estimados em R$ 20,8 bilhões, o que representa 44% do consumo do país. A classe B aparece na sequência, com potencial de consumo estimado em R$ 17,4 bilhões, o equivalente a 36% do total.
Potencial anual de consumo para eletrodomésticos por Classe:
Classe
Número de domicílios em área urbana
% Domicílios
Potencial de consumo
(R$ milhões)
% Potencial de consumo
A
1.398.055
2,72
4.063,78
8,52
B
12.916.180
25,11
17.409,15
36,49
C
27.040.220
52,56
20.887,11
43,77
DE
10.087.588
19,61
5.355,62
11,22
Brasil
51.442.043
100
47.715,66
100
Fonte: Pyxis Consumo – Versão 2013 – IBOPE Inteligência
Potencial de consumo por região
Por região, o Sudeste representa metade dos gastos com esses produtos: R$ 23,8 bilhões. O Nordeste tem o segundo maior potencial de consumo, estimado em R$ 8,9 bilhões, seguido da região Sul, com R$ 7,7 bilhões. Entretanto, quando analisado o consumo por habitante, a região Sul lidera com um gasto per capita estimado em R$ 328,42. Na sequência, aparece o Sudeste, com R$ 314,37 e o Centro-Oeste, com R$ 312,67 por habitante.
Na análise de consumo de região/classe social, o destaque fica para a classe C, do Sudeste, com R$ 9,9 bilhões, seguida pela classe B da mesma região, com R$ 9,7 bilhões, e pela classe C do Nordeste, com R$ 4,16 bilhões. O menor consumo estimado é na classe A da região Norte, de R$ 202,8 milhões.
Telefonia móvel 
Já o potencial de consumo de telefonia móvel estimado para 2013 no Brasil é de R$ 36 bilhões, segundo o Pyxis Consumo. A classe B deve ser responsável por 44% desses gastos (R$ 15,9 bilhões), seguida da classe C, com 37% (R$ 13,3 bilhões).
O Sudeste também é a região que mais vai consumir esses produtos: 51% do total do país. Todavia, o Centro-Oeste, apesar de representar apenas 9% dos gastos do Brasil, tem o maior consumo por habitante: R$ 253,56 contra R$ 242,68 do Sudeste.
Quando cruzados os dados de classe e região, a classe B do Sudeste lidera os gastos com esses produtos, com um potencial de compra para o ano estimado em R$ 9 bilhões, seguida da classe C, da mesma região, que tem potencial de consumo de R$ 6,3 bilhões. A classe C do Nordeste aparece na sequência, porém com um valor bem abaixo: R$ 2,9 bilhões.
O potencial de consumo de telefonia móvel refere-se apenas ao consumo domiciliar, ou seja, às compras de pessoa física junto a varejistas do ramo e inclui a aquisição de aparelhos celular, acessórios, cartão de telefone celular e conta de telefone celular pós-pago. Os gastos com eletrodomésticos incluem linha branca e eletroportáteis: geladeira, fogão, microondas, ferro, ar condicionado, secador de cabelo, calculadoras, máquina fotográfica, filmadora, entre outros.

Fonte: Inteligemcia.com.br

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Dicas de marketing

A principal crítica que se faz à busca desenfreada por ferramentas de marketing está na crença superdimensionada de que elas são recursos salvatorianos para remediação de qualquer mal. Embora sejam extremamente úteis, não podem ser vistas de forma isolada. Sua aplicação deve estar orientada a intenções estratégicas e sistêmicas da organização, seja ela de que porte for.
Citando Shaw, "para todo problema complexo, existe uma solução clara, simples e errada". 
Portanto, o uso de ferramentas é condição necessária, mas não satisfatória para garantir o sucesso na gestão de marketing. 
1. Benchmarking
É o método sistemático de procura por melhores processos, ideias inovadoras e procedimentos de operação mais eficazes que conduzam a um desempenho superior. Importante lembrar que o verdadeiro benchmarking tem como princípio a inovação e não a cópia de ações desenvolvidas pela concorrência. Por isso, sua prática não se deve restringir apenas ao setor de atuação da empresa.
2. Servqual
É uma escala concisa de múltiplos itens, com boa confiabilidade que as organizações que atuam com serviços podem usar para compreender melhor as expectativas e percepções dos seus consumidores. Ele fornece um esqueleto básico através das suas declarações de expectativas/percepções para cada uma das cinco dimensões da qualidade do serviço: tangibilidade, confiabilidade, suscetibilidade, garantia e empatia.
3. CRM (Customer Relationship Management)
É uma integração de processos de produção, distribuição, vendas e marketing, de forma orientada ao cliente. Com isso busca-se conquistá-los, aumentar a satisfação dos atuais e estimular neles a fidelidade visando maior lucratividade para a empresa. Mais do que uma ferramenta, o CRM é uma filosofia de gestão baseada em marketing de relacionamento. Existem diversas soluções tecnológicas disponíveis no mercado para suportar o conceito original de relacionamento.
4. SWOT ou FOFA (Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças)
Sistema de análise de ambiente que, por sua facilidade de compreensão e uso, é utilizada em diversos negócios. Objetiva entender o cenário momentâneo e identifica o posicionamento das marcas ou produtos que fazem parte da análise.
5. Segmentação de mercado
Processo de identificação, dentro de um mercado, de um subgrupo de clientes cujas necessidades, desejos e/ou recursos são diferentes de tal modo que os faz responder de forma diferenciada a determinados estímulos de marketing. Com essa prática as empresas podem, por exemplo, priorizar ações de marketing para clientes mais rentáveis e direcionar recursos de menor custo para clientes menos importantes.
6. Sistema de informações de marketing (S.I.M.)
Pessoas, equipamentos e procedimentos dedicados a coletar, classificar, analisar, avaliar e distribuir as informações necessárias de maneira precisa e oportuna para aqueles que tomam decisões de marketing.
7. Pesquisas de marketing
Fazem parte de um S.I.M. É a concepção, coleta, análise e comunicação em bases sistemáticas de dados, das descobertas relevantes de marketing para uma empresa. Tem grande valia no processo de tomada de decisões.
8. Plano de marketing
Documento formal que resume o entendimento sobre o mercado com suas tendências e peculiaridades. Aponta a forma como a empresa almeja atingir seus objetivos de marketing dadas as limitações de recursos da empresa. Geralmente, é apresentado em três etapas: planejamento, implementação, avaliação e controle.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Cai a confiança dos brasileiros nas instituições

Índice de Confiança Social, realizado anualmente, mostra que todas as instituições foram afetadas
ISTOCK
​As 18 instituições avaliadas no ICS buscam representar diferentes setores da sociedade brasileira.
​A confiança dos brasileiros nas instituições em geral e nos grupos sociais cai 7 pontos em relação ao ano passado, de acordo com o Índice de Confiança Social (ICS), medido pelo IBOPE Inteligência, refletindo o atual momento de protestos e críticas que ocorrem pelo país.
 
As 18 instituições avaliadas no ICS buscam representar diferentes setores da sociedade brasileira, tanto das esferas pública e privada, como da sociedade civil, e os resultados deste ano revelam queda na confiança em relação a todas elas. A perda mais relevante ocorre na confiança na Presidente da República, que passa de 63 para 42 pontos (em uma escala que vai de 0 a 100) em relação a 2012. O Governo Federal também registra queda expressiva, indo de 53 para 41. “Mesmo com esta queda significativa, a Presidência da República fica em 11º lugar no ranking, com resultado melhor do que o Congresso Nacional e os Partidos Políticos que continuam ocupando as últimas posições.”explica Márcia Cavallari, CEO do IBOPE Inteligência. “O ICS é um termômetro social que reflete o clima atual do país.”
 
Os bombeiros, que tradicionalmente ocupam o topo do ranking, continuam em primeiro lugar, mas seu índice também diminui: de 83 para 77 pontos. O sistema público de saúde, por sua vez, registra queda de 10 pontos e passa de 42 para 32.
 
ICS 2013 – Instituições
Confiança nas instituições – 0 a 100
O ICS mede ainda a confiança dos brasileiros nas pessoas e grupos sociais e, mesmo nesses casos, o estudo mostra que a confiança também cai. As pessoas da família encabeçam a lista com uma média de 90 pontos, praticamente idêntica aos 91 do ano anterior. A confiança nos vizinhos, por sua vez, diminui em 4 pontos, enquanto nos amigos e nos brasileiros em geral, a redução é de 3 pontos para cada um.
 
Metodologia
O Índice de Confiança Social ouviu 2.002 pessoas com mais de 16 anos em 140 municípios. A pesquisa foi realizada entre 11 e 15 de julho.
 
O levantamento considera duas dimensões: a pessoal, dos indivíduos mais próximos do convívio do cidadão, e a das instituições e organizações sociais. A partir desses dois índices, é calculado um único índice de confiança social.
 
A composição do índice é feita utilizando-se uma escala de quatro pontos, em que é possível medir muita confiança, alguma confiança, quase nenhuma confiança e nenhuma confiança. No fim, todas as pontuações atribuídas são somadas e divididas pelo número de entrevistados, resultando no índice geral. A pontuação é padronizada em uma escala de zero a 100 para que seja possível fazer comparações, mesmo incluindo ou retirando instituições do estudo.