segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Identidade Visual

Identidade visual é uma representação gráfica da identidade corporativa, dos conceitos e valores da empresa. Pode parecer simples, mas a criação de uma identidade visual é um processo complicado onde há diversos fatores envolvidos, como a cultura da empresa, seu posicionamento no mercado, a imagem perante o público, objetivos, foco, missão, etc.

Entende-se que o processo criativo é gerado com base nas experiência vividas, conceitos absorvidos e imagens vistas.

Temos um fator importante chamado de saturação informativa, que é a dificuldade na criação original e na diferenciação da identidade em torno de um mercado saturado. Há muitas identidades boas, ruins, diferentes, criativas. É preciso um cuidado especial para que a sua criação se diferencie das já existentes no mercado.


O papel do designer

A principal tarefa do designer baseia-se em definir um conceito adequado à representação da marca, caracterizando toda a “personalidade” da empresa em um símbolo.

Além do conhecimento, experiência, ousadia e criatividade, o designer precisa buscar informações em casos que apenas deram certo e principalmente em casos de sucesso. É sempre bom estudar o repertório da concorrência, entendendo a identidade e o processo de sua elaboração. É importante entender o mercado de atuação da empresa e, consequentemente, criar algo inovador e diferenciado da concorrência, o que traz destaque e visibilidade para a marca.

Paralelamente é preciso tomar cuidado com os vícios culturais, ou seja, aquelas recomendações de que se siga um determinado modelo conhecido, testado e aceito. Estes vícios podem gerar um bloqueio à criatividade.


Colocando a mão na massa

Depois de entender os conceitos, é hora de pôr a mão na massa. Comece através de rascunhos, em papel mesmo. Comece a esboçar. Faça o máximo de modelos que a criatividade permitir, sempre lembrando dos conceitos acima descritos.

Não descarte idéias, mesmo que a princípio, pareçam sem graça ou valor. Lembre-se que elementos de identificação como o nome, logotipo e símbolo são componentes duráveis na identidade e muitas vezes sofrem atualizações apenas quando há transformações na realidade da empresa ou em sua imagem pública.

Após os rascunhos, redesenhe aqueles que lhe despertarem mais interesse em alguma ferramenta vetorial (Corel Draw, Adobe Illustrator, etc). Acerte os detalhes necessários e vamos para a próxima fase do processo.

Definição das cores da identidade

A cor ocupa um lugar de destaque na criação, já que a simples mudança de um tom pode mudar a percepção do observador em relação à forma, distância, peso, volume, movimento, etc. Faça um estudo dos efeitos que a cor provoca, há muito material de referência na web.

Ao escolher as cores, observe também como será a sua aplicação em materiais impressos, como folders, banners, brindes, etc. Recomendo que use uma palheta de cores CMYK (semelhante a esses catálogos de tinta) e veja como ficaria a versão impressa para que não ocorram grandes distorções entre o real e virtual.

A quantidade de cores utilizadas deve ser minuciosamente analisada em função de custos de impressão de materiais com muitas cores. Outro ponto relevante é que se deve prever a aplicação da identidade de forma monocromática. É importante que a ausência das cores não prejudique a leitura da identidade. O ideal é trabalhar no máximo com duas, três cores.


Ergonomia na identidade

Após a escolha da cor, vamos testar a ergonomia da identidade. Faça aplicação sobre diversos fundos, faça reduções, aplique em materiais fictícios, imprima, converta para monocromático, marca d´água. Após os testes, verifique se há problemas de leitura. Caso ocorram, deve ser feito um re-estudo da ergonomia da sua identidade.

Entende-se por ergonomia o estudo da interação Homem – Meio no que faz referência à percepção visual, legibilidade, inteligibilidade das informações, interfaces e aplicação das cores. É possível aplicar a ergonomia na criação da identidade visual buscando compreender a usabilidade das cores, traços e formas, tornando a identidade aplicável a qualquer material, seja impresso ou eletrônico.


Finalizando a identidade

Após todos os acertos necessários em relação à cor, ergonomia e formas você está pronto para apresentar a seu cliente a identidade visual. Após o aceite do projeto, veja a possibilidade de criação de um manual de uso da identidade visual, evitando assim que seja feita alguma utilização incorreta da marca.


quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Sindicatos de mentira

No dia 11 de julho de 2013 os sindicatos prometiam parar o país. Pelegos oportunistas tentaram desestabilizar o movimento dos cidadãos.
A causa não era e não é sindical, não é de partidos, times, religiões. A causa é de cidadania. Os cidadãos foram às ruas para dizer que não querem mais, que não acreditam mais, e que não querem esperar pelo pior e repetirem o exemplo de DIMITRIS CHRISTOULAS. Seu exemplo está na página 83 de uma das melhores revistas que se edita hoje em todo o mundo: COLORS.
No dia 4 de abril de 2012 DIMITRIS se matou com um tiro na cabeça em frente ao Parlamento grego. Assim como o aumento no preço do transporte público foi a gota d´água no Brasil, a morte de DIMITRIS fez que as ruas de ATENAS fossem ocupadas por manifestantes. Segundo COLORS, DIMITRIS era um farmacêutico aposentado. Tinha mulher e filha. Aos 77 anos viu sua pensão cortada e não conseguia mais pagar pelos remédios que precisava tomar.
Em seu bolso foi encontrado um bilhete deixado para sua mulher e filha, ANTHOULA e EMMY, com a frase “Te amo”. No bilhete dizia, “O governo de ocupação de TSOLAKOGLOU acabou com minhas chances de sobrevivência, que vinham da minha pensão, uma quantia decente, que eu, apenas eu sem ajuda do governo paguei durante 35 anos. A minha idade avançada não me permitiu tomar uma atitude pessoal mais dinâmica e não vejo outra solução antes de perder completamente minha dignidade e ser forçado a procurar comida no lixo. Acredito que jovens, sem futuro algum, um dia se armarão, e enforcarão aqueles que traíram nossa nação na Praça Syntagma, como fizeram os italianos com Mussolini em 1945, na Piazzale Loreto, em Milão”.
Uma pessoa que passava no momento em que DIMITRIS se matou ouviu suas últimas palavras, “Não estou cometendo suicídio. Eles é que estão me matando”.
Como não poderia deixar de ser, a “promessa de parar o país” era oca, inconsistente, mais que furada. No dia seguinte, comentei em meu blog os resultados da irresponsabilidade dos lamentáveis pelegos:
“O sindicalismo brasileiro é uma piada de péssimo gosto. Não sei qual das piadas é a pior: a da classe política que se finge incapaz e sem vontade alguma de dar um novo e verdadeiro sentido a sua atividade, ou esse sindicalismo mambembe aditivado com os criminosos e irresponsáveis recursos de Brasília – claro, com o nosso dinheiro, saído de nossos bolsos que não param de sangrar. O que se viu ontem pelo Brasil, e especialmente em São Paulo, foi uma espécie de fim de feira do sindicalismo. A única diferença é que as feiras livres nos provocam nostalgia e saudade. E, o que restou do sindicalismo, nem mesmo comiseração. É de uma pobreza infinita e em todos os sentidos. Não poderia acabar de forma diferente o que jamais teve legitimidade. E, para tornar mais lamentável e trágica a manifestação de ontem, a notícia de hoje da FOLHA, sobre uma espécie de BOLSA MANIFESTANTE. A reportagem do jornal documentou pessoas vestidas como militantes da UGT – União Geral dos Trabalhadores – recebendo uma espécie de cachês de extra e casting de R$ 70. Setentinha… Depois conseguiu as declarações de outra “extra” vestida de CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros – que reclamou que seu cachê foi de apenas R$ 50. Cinquentinha. E questionada sobre a que sindicato pertencia avermelhou, emprestando as cores da bandeira, e balbuciando, “xii… qual é o nosso sindicato mesmo”. Repito o que disse ontem. Não é a hora de partidos, religiões, sindicatos, clubes, preferências específicas. É a hora e a vez dos cidadãos brasileiros. Que exigem uma reforma radical nessa democracia de mentira. Que não querem mais caminhar para outubro de 2014 tendo que engolir as mesmas tranqueiras, promessas, opções de escolha. Mais de um mesmo que só causa horror e nojo. Já anulei meu voto nas últimas eleições. Se até lá não produzirmos uma nova realidade com um mínimo de esperanças, vou anular de novo. A nossa trincheira é aqui e agora. Vamos nos manter vigilantes. Não vamos tolerar mais nada. Vamos nos manifestar, vamos permanecer no ar 24X24X365. Vamos mudar o Brasil.”
Sindicatos de mentira nunca mais. Apenas isso.
FRANCISCO MADIA, especial para o MADIAMUNDOMARKETING.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Gastos dos brasileiros com eletrodomésticos devem superar R$ 47 bi


Eletrodomesticos brasilClasses C e B serão responsáveis por 80% do consumo no país até o fim do ano
Cada brasileiro deve gastar neste ano, em média, R$ 290,66 com eletrodomésticos, o que deve levar o consumo desses produtos a atingir R$ 47,7 bilhões, conforme apontam estimativas do Pyxis Consumo, ferramenta de dimensionamento de mercado do IBOPE Inteligência. O valor é superior ao gasto em 2012, quando a média nacional foi de R$ 261,84 e o montante de R$ 42,70 bilhões.
De acordo com o estudo, a classe C será a maior consumidora, com gastos estimados em R$ 20,8 bilhões, o que representa 44% do consumo do país. A classe B aparece na sequência, com potencial de consumo estimado em R$ 17,4 bilhões, o equivalente a 36% do total.
Potencial anual de consumo para eletrodomésticos por Classe:
Classe
Número de domicílios em área urbana
% Domicílios
Potencial de consumo
(R$ milhões)
% Potencial de consumo
A
1.398.055
2,72
4.063,78
8,52
B
12.916.180
25,11
17.409,15
36,49
C
27.040.220
52,56
20.887,11
43,77
DE
10.087.588
19,61
5.355,62
11,22
Brasil
51.442.043
100
47.715,66
100
Fonte: Pyxis Consumo – Versão 2013 – IBOPE Inteligência
Potencial de consumo por região
Por região, o Sudeste representa metade dos gastos com esses produtos: R$ 23,8 bilhões. O Nordeste tem o segundo maior potencial de consumo, estimado em R$ 8,9 bilhões, seguido da região Sul, com R$ 7,7 bilhões. Entretanto, quando analisado o consumo por habitante, a região Sul lidera com um gasto per capita estimado em R$ 328,42. Na sequência, aparece o Sudeste, com R$ 314,37 e o Centro-Oeste, com R$ 312,67 por habitante.
Na análise de consumo de região/classe social, o destaque fica para a classe C, do Sudeste, com R$ 9,9 bilhões, seguida pela classe B da mesma região, com R$ 9,7 bilhões, e pela classe C do Nordeste, com R$ 4,16 bilhões. O menor consumo estimado é na classe A da região Norte, de R$ 202,8 milhões.
Telefonia móvel 
Já o potencial de consumo de telefonia móvel estimado para 2013 no Brasil é de R$ 36 bilhões, segundo o Pyxis Consumo. A classe B deve ser responsável por 44% desses gastos (R$ 15,9 bilhões), seguida da classe C, com 37% (R$ 13,3 bilhões).
O Sudeste também é a região que mais vai consumir esses produtos: 51% do total do país. Todavia, o Centro-Oeste, apesar de representar apenas 9% dos gastos do Brasil, tem o maior consumo por habitante: R$ 253,56 contra R$ 242,68 do Sudeste.
Quando cruzados os dados de classe e região, a classe B do Sudeste lidera os gastos com esses produtos, com um potencial de compra para o ano estimado em R$ 9 bilhões, seguida da classe C, da mesma região, que tem potencial de consumo de R$ 6,3 bilhões. A classe C do Nordeste aparece na sequência, porém com um valor bem abaixo: R$ 2,9 bilhões.
O potencial de consumo de telefonia móvel refere-se apenas ao consumo domiciliar, ou seja, às compras de pessoa física junto a varejistas do ramo e inclui a aquisição de aparelhos celular, acessórios, cartão de telefone celular e conta de telefone celular pós-pago. Os gastos com eletrodomésticos incluem linha branca e eletroportáteis: geladeira, fogão, microondas, ferro, ar condicionado, secador de cabelo, calculadoras, máquina fotográfica, filmadora, entre outros.

Fonte: Inteligemcia.com.br

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Dicas de marketing

A principal crítica que se faz à busca desenfreada por ferramentas de marketing está na crença superdimensionada de que elas são recursos salvatorianos para remediação de qualquer mal. Embora sejam extremamente úteis, não podem ser vistas de forma isolada. Sua aplicação deve estar orientada a intenções estratégicas e sistêmicas da organização, seja ela de que porte for.
Citando Shaw, "para todo problema complexo, existe uma solução clara, simples e errada". 
Portanto, o uso de ferramentas é condição necessária, mas não satisfatória para garantir o sucesso na gestão de marketing. 
1. Benchmarking
É o método sistemático de procura por melhores processos, ideias inovadoras e procedimentos de operação mais eficazes que conduzam a um desempenho superior. Importante lembrar que o verdadeiro benchmarking tem como princípio a inovação e não a cópia de ações desenvolvidas pela concorrência. Por isso, sua prática não se deve restringir apenas ao setor de atuação da empresa.
2. Servqual
É uma escala concisa de múltiplos itens, com boa confiabilidade que as organizações que atuam com serviços podem usar para compreender melhor as expectativas e percepções dos seus consumidores. Ele fornece um esqueleto básico através das suas declarações de expectativas/percepções para cada uma das cinco dimensões da qualidade do serviço: tangibilidade, confiabilidade, suscetibilidade, garantia e empatia.
3. CRM (Customer Relationship Management)
É uma integração de processos de produção, distribuição, vendas e marketing, de forma orientada ao cliente. Com isso busca-se conquistá-los, aumentar a satisfação dos atuais e estimular neles a fidelidade visando maior lucratividade para a empresa. Mais do que uma ferramenta, o CRM é uma filosofia de gestão baseada em marketing de relacionamento. Existem diversas soluções tecnológicas disponíveis no mercado para suportar o conceito original de relacionamento.
4. SWOT ou FOFA (Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças)
Sistema de análise de ambiente que, por sua facilidade de compreensão e uso, é utilizada em diversos negócios. Objetiva entender o cenário momentâneo e identifica o posicionamento das marcas ou produtos que fazem parte da análise.
5. Segmentação de mercado
Processo de identificação, dentro de um mercado, de um subgrupo de clientes cujas necessidades, desejos e/ou recursos são diferentes de tal modo que os faz responder de forma diferenciada a determinados estímulos de marketing. Com essa prática as empresas podem, por exemplo, priorizar ações de marketing para clientes mais rentáveis e direcionar recursos de menor custo para clientes menos importantes.
6. Sistema de informações de marketing (S.I.M.)
Pessoas, equipamentos e procedimentos dedicados a coletar, classificar, analisar, avaliar e distribuir as informações necessárias de maneira precisa e oportuna para aqueles que tomam decisões de marketing.
7. Pesquisas de marketing
Fazem parte de um S.I.M. É a concepção, coleta, análise e comunicação em bases sistemáticas de dados, das descobertas relevantes de marketing para uma empresa. Tem grande valia no processo de tomada de decisões.
8. Plano de marketing
Documento formal que resume o entendimento sobre o mercado com suas tendências e peculiaridades. Aponta a forma como a empresa almeja atingir seus objetivos de marketing dadas as limitações de recursos da empresa. Geralmente, é apresentado em três etapas: planejamento, implementação, avaliação e controle.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Cai a confiança dos brasileiros nas instituições

Índice de Confiança Social, realizado anualmente, mostra que todas as instituições foram afetadas
ISTOCK
​As 18 instituições avaliadas no ICS buscam representar diferentes setores da sociedade brasileira.
​A confiança dos brasileiros nas instituições em geral e nos grupos sociais cai 7 pontos em relação ao ano passado, de acordo com o Índice de Confiança Social (ICS), medido pelo IBOPE Inteligência, refletindo o atual momento de protestos e críticas que ocorrem pelo país.
 
As 18 instituições avaliadas no ICS buscam representar diferentes setores da sociedade brasileira, tanto das esferas pública e privada, como da sociedade civil, e os resultados deste ano revelam queda na confiança em relação a todas elas. A perda mais relevante ocorre na confiança na Presidente da República, que passa de 63 para 42 pontos (em uma escala que vai de 0 a 100) em relação a 2012. O Governo Federal também registra queda expressiva, indo de 53 para 41. “Mesmo com esta queda significativa, a Presidência da República fica em 11º lugar no ranking, com resultado melhor do que o Congresso Nacional e os Partidos Políticos que continuam ocupando as últimas posições.”explica Márcia Cavallari, CEO do IBOPE Inteligência. “O ICS é um termômetro social que reflete o clima atual do país.”
 
Os bombeiros, que tradicionalmente ocupam o topo do ranking, continuam em primeiro lugar, mas seu índice também diminui: de 83 para 77 pontos. O sistema público de saúde, por sua vez, registra queda de 10 pontos e passa de 42 para 32.
 
ICS 2013 – Instituições
Confiança nas instituições – 0 a 100
O ICS mede ainda a confiança dos brasileiros nas pessoas e grupos sociais e, mesmo nesses casos, o estudo mostra que a confiança também cai. As pessoas da família encabeçam a lista com uma média de 90 pontos, praticamente idêntica aos 91 do ano anterior. A confiança nos vizinhos, por sua vez, diminui em 4 pontos, enquanto nos amigos e nos brasileiros em geral, a redução é de 3 pontos para cada um.
 
Metodologia
O Índice de Confiança Social ouviu 2.002 pessoas com mais de 16 anos em 140 municípios. A pesquisa foi realizada entre 11 e 15 de julho.
 
O levantamento considera duas dimensões: a pessoal, dos indivíduos mais próximos do convívio do cidadão, e a das instituições e organizações sociais. A partir desses dois índices, é calculado um único índice de confiança social.
 
A composição do índice é feita utilizando-se uma escala de quatro pontos, em que é possível medir muita confiança, alguma confiança, quase nenhuma confiança e nenhuma confiança. No fim, todas as pontuações atribuídas são somadas e divididas pelo número de entrevistados, resultando no índice geral. A pontuação é padronizada em uma escala de zero a 100 para que seja possível fazer comparações, mesmo incluindo ou retirando instituições do estudo.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Os dez mandamentos da liderança para o CEO moderno


new ceo
Estudo aponta as novas táticas de comando sob a ótica do conceito “Job To Be Done”, que tem a missão de buscar resultados claros e específicos baseados numa equipe correta, qualificada e envolvida da forma adequada com o seu líder

A consultoria DOM Strategy Partners listou os dez mandamentos da liderança moderna após ouvir 93 CEOs (Chief Executive Officer) das 300 maiores companhias brasileiras. Para compor o levantamento, a empresa foi a campo entrevistar líderes como Roberto Setubal (Itaú), Cledorvino Berlini (Fiat), Enéas Pestana (Grupo Pão de Açucar), Rômulo Dias (Cielo) e Alessandro Carlucci (Natura), entre outros executivos, para apurar importantes pontos no processo de gestão para quem está na linha de frente das operações.
Sob a ótica de quem sofre a pressão do cotidiano corporativo, a pesquisa abordou temas como “Quais são as principais tendências no quesito liderança?”, “Quais as suas habilidades, atribuições e responsabilidades mais demandas no seu dia a dia?” e, principalmente, “Como liderar atualmente?”, que serviram para entender as regras de comando do CEO moderno.
Segundo Daniel Domeneghetti, CEO da DOM Strategy Partners, o estudo mostra que o conceito chamado “Job To Be Done”, criado por Clayton Christensen, especialista americano em inovação nas empresas e autor do best-seller “ O Dilema da Inovação”, segue as premissas apresentadas pelos executivos sobre a atual estratégia das novas liderança corporativas.
“Concluímos que o novo líder está condicionado a uma missão associada a contornos e resultados mais claros e específicos, mas que tem a consciência de que precisa estar com a equipe correta, qualificada, envolvida da forma eficaz, permeada pelos valores exatos e com características de comportamento e atitude cada vez mais alinhadas à cultura corporativa da empresa”, ressalta Domeneghetti.
O executivo listou os dez mandamentos da liderança “Job To Be Done” para apoiar e orientar as modernas linhas de gestão. São elas:
1. Dedicação e Foco - Bons líderes sempre fazem algo que contribui para o alcance dos objetivos organizacionais ao mesmo tempo em que inspiram os demais a fazer o mesmo. As pessoas que comandam são orientadas a resultados, objetivos, metas e nunca tiram folga, mesmo estando de folga. Líderes exigentes estabelecem metas superiores porque sabe que seus liderados podem sempre entregar mais. Bons líderes têm senso de propósito, finalidade e, sobretudo, de urgência quando demandado.
2. Integridade e Confiança - A integridade do líder se relaciona à honestidade, credibilidade, transparência, coerência, sólidos princípios morais e à percepção de confiança. O bom chefe adota, abraça, divulga e executa as melhores práticas de Governança Corporativa baseadas nos Códigos de Conduta e de Responsabilidades, tanto como Civil, Trabalhista e Ambiental. Além de manter a palavra, respeitar contratos e acordos, seguindo as regras definidas por ele – ou precedentes a ele. Líderes não traem a si próprios e aos outros, não aceitam traição ou motim. Por mais duras que sejam as medidas a serem tomadas, sempre as tomam quando necessárias, mesmo que pessoalmente não gostem disso.
3. Visão de Futuro Inspiradora + Conhecimento Profundo de Realidade Presente – O líder deve ter capacidade de compreender a situação atual, suas forças, fraquezas, riscos e oportunidades, tendo um claro senso de direção e preocupação para o futuro da organização e de seus membros. Além do presente, os comandantes devem ser capazes de prever o futuro, antecipando os desafios, ao mesmo tempo em que estão dispostos a quebrar paradigmas para chegar no resultado esperado. Líderes são guardiões da Visão, da Missão, dos Valores e das Marcas Corporativas.
Lição dos líderes: ninguém chega a algum lugar se não sabe onde está.
4. Visão Compartilhada com Responsabilidade Pessoal – Líderes não são os únicos com visão e opinião e tampouco são profetas com “revelações divinas”. Por isso, o atual líder é capaz de promover uma visão compartilhada com a sua equipe durante os processos decisivos. Os cargos de confiança são chefiados por líderes modernos, habilitados para dar forma e sentido às aspirações e desejos de seus liderados. Líderes vencedores assumem a responsabilidade pelo momento crítico, pela decisão importante, pelo voto final e motivam seu pessoal a darem a milha extra, se necessária. Os líderes fortes não delegam representatividade ou responsabilidade que lhes pertença.
5. Criatividade, Flexibilidade e Diversidade - Valorizar a criatividade, a habilidade que se traduz em pensar diferente e desafiar preconceitos que se limitam às soluções existentes é outro elemento que faz parte do cotidiano do atual líder. Chefes inteligentes ajudam seus liderados a encontrarem a melhor solução possível existente. Para os líderes, a criatividade os permite enxergar coisas onde os demais não enxergam. A pergunta mais importante que o líder deve fazer é: “E se…?”. E a segunda mais importante é “Por que não?”. Entretanto, o bom líder sabe que deve aceitar a diversidade para encontrar a criatividade numa cesta maior de opções e alternativas. O líder moderno entende que deve dar aos colaboradores espaço e flexibilidade para os “comos”, sem, contudo, abrir mão dos “o quês” .
6. Comunicação Clara e Intermitente - Grandes líderes são hábeis em comunicar de forma clara e intermitente suas visões, objetivos, intenções e expectativas. Líderes que dialogam face a face com os seus liderados, garantindo 100% de correção na mensagem passada, estimulam a equipe. Além disso, possuem uma grande capacidade de ouvir e interpretar o que os demais estão comunicando, tanto de forma consciente, como inconsciente. Outro ponto é que quanto mais se comunicam mais sabem lidar com a diversidade.
7. O Trabalho em Grupo e os Diferentes - Nenhum líder em toda a história realizou algo sozinho. Por isso que, cada vez mais, o líder compreende que a colaboração é fundamental. Líderes delegam responsabilidades, missões e tarefas, como também, meios, recursos e autoridade. Líderes justos cobram de forma justa as entregas de seus liderados. Premiam e punem de acordo com o combinado. Líderes do Século XXI privilegiam o trabalho em grupo, mas sabem valorizar as estrelas solitárias e combinam modelos capazes de tratar os diferentes.
8. Humildade com Respeito - Líderes corretos afastam de si o culto ao ego, ao carisma exacerbado e a imagem de super-homem. Líderes inteligentes não acreditam em todos os elogios que recebem e sabem que quanto mais poder têm, mais “amigos” terão na jornada. Chefes equilibrados entendem que isto é parte de sua condição e não se deixam enganar ou ludibriar. A profissão da liderança relaciona-se, essencialmente, a servir aos outros. E a respeitar os outros e se fazer respeitar. Grandes líderes levam sua profissão a sério; não a si mesmos.
9. Motivação, Proteção & Promoção do Desempenho Superior - Líderes devem ser capazes de proteger e promover aqueles membros da equipe com desempenho superior e/ou que são aptos a manter a organização prosperando. O funcionário com desempenho inferior e visão unitária (adepto da mentalidade “mas isso não é a minha função”) deve ser confrontado. Entretanto, líderes eficazes não suportam membros que se comporte de forma inversa aos valores cultuados no grupo e na organização, sendo limados, imediatamente, independente de sua capacidade de entrega e desempenho.
10. Cuidar & Se Importar Genuinamente - Líderes de alto desempenho são abertos, justos, solidários e se importam de forma verdadeira com sua equipe, sabendo reconhecer os reais méritos. Igualmente, líderes justos punem, independentemente de quem seja, aqueles que não entregam Valores Corporativos e/ou resultados esperados. Há líderes passionais pelo que fazem e se importam com o que estão fazendo; mas são frios e profissionais em sua condução, planejamento, gestão e correção de rotas. Já os eficazes gostam de planejar, mas gostam, ainda mais, de executar e seguir seu cronograma. Se o líder não ama o que faz, tampouco sua equipe amará.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

cada cerveja vale um passe para o ônibus

Beber e dirigir são coisas que não combinam. Então a marca de cerveja austríaca Stiegl criou uma campanha mostrando isso mesmo de forma criativa e com enorme sentido social. As garrafas de cerveja, ao invés de um rótulo comum, vêm com um bilhete de ônibus pra ser usados pelos consumidores.
Quem compra a cerveja tem direito a usar o transporte público gratuitamente – de tão simples e útil, parece até mentira. Assim todo mundo volta pra casa em segurança e as marcas de cerveja não baixam seus lucros durante os períodos festivos.
A iniciativa foi feita em parceria com a agência Demner, Merlicek & Bergmann, aconteceu em Salzburgo, Áustria, e não passou despercebida. A Stiegl ganhou vários prêmios e o título de cerveja socialmente responsável.
SpieglBeer1

No Brasil, já rolou uma campanha parecida no Carnaval – a marca de cervejas Antártica trocava uma latinha de cerveja vazia por um ticket de metrô. Dá uma olhada no video-case abaixo:
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quinta-feira, 25 de julho de 2013

Anúncio impresso da Nivea carrega bateria de celular


Anúncio impresso da Nivea que carrega bateria de celular através de energia solar
Anúncio impresso da Nivea: peça capta energia solar e transfere para a bateria do smartphone através de uma entrada USB
São Paulo - Com a proposta de permitir que as pessoas aproveitem cada minuto do sol, sem sair da praia pra nada, a Nivea criou um anúncio carregador de celular.
Promovendo sua linha de protetores, Sun, a peça capta energia solar e transfere para a bateria do smartphone através de uma entrada USB.
Criado pela Draftfcb, foram oito meses de desenvolvimento no total: seis para produzir uma placa solar tão fina quanto o papel, e mais dois para conseguir imprimir o material.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

A liderança do Papa

O que o novo Papa Francisco tem a nos ensinar sobre liderança? Muito! A escolha de um pontífice da escola franciscana demonstra que a igreja católica sinalizou que precisa de mudanças. E mudanças urgentes!
O Papa Francisco é o ponto de mutação de uma igreja desgastada por escândalos sexuais, improbidade administrativa, perda de fieis (principalmente no Brasil), ostentação enquanto parte do mundo sofre com a miséria e outras coisas mais.
Ultimamente tivemos o Papa pop (carismático), o Papa centralizador e agora chegamos à era do Papa do povo (ao menos é o que parece). Simpático, acessível, modesto, humilde, conciliador e algumas outras características que estamos descobrindo a medida que vai tomando ações tão esperadas há anos pelos católicos do mundo.
O fato é que o Papa Francisco tem habilidades necessárias a um grande líder. Seu sorriso largo e franco é importante para atrair a simpatia de seus seguidores. Em uma equipe o verdadeiro líder é aquele que consegue manter o bom humor e a simpatia mesmo em situações mais críticas. Isso não quer dizer que é preciso parecer bobo e rir de tudo e à toa. Aquele que mantém um semblante carrancudo, mais parecendo estar de mal com a vida, afasta as pessoas. Nem adianta dizer que está aberto ao diálogo porque ninguém irá se sentir a vontade com uma pessoa sisuda e de “cara fechada”. Certamente que não se muda isso do dia para a noite, mas é fundamental observar a si próprio para provocar as mudanças desejadas.
Outra característica importante de liderança que o Papa Francisco demonstra é a humildade. Alguns exemplos: ele mudou o trono dourado por uma cadeira de madeira. Aliás, algo mais apropriado para o discípulo de um carpinteiro. Aproxima-se dos fieis sem receio, beijando doentes e pobres sem medo ou nojo. Não aceitou a estola vermelha bordada a ouro ou a capa vermelha, utiliza suas vestes mais simples e brancas (símbolo internacional da paz). Uma grande prova de humildade é usar os mesmos sapatos pretos velhos e dispensar o luxuoso carro papal, utilizando um modelo mais simples. Também rejeitou o anel de ouro maciço, utilizando um que é apenas banhado a ouro, de valor menor, simbolizando um gesto de desapego às riquezas. Por fim, usa sob a batina as mesmas calças pretas, para lembrar-se de que é apenas um sacerdote.
Quantas lições podemos retirar destes atos de humildade e simplicidade? Um líder que se desapega do restaurante gerencial para vez em quando almoçar com sua equipe pode ser um exemplo. Outro é o gestor que leva um funcionário, devidamente preparado, a uma reunião para conduzir a apresentação de um projeto importante da área. O gerente que elogia um funcionário em público ou para sua chefia devido a um desempenho ou resultado superior. Na verdade toda forma de reconhecimento justo é uma maneira de demonstrar humildade. Todos querem ser reconhecidos por seus méritos, por suas realizações. Quando o líder faz isso acaba criando um sentimento de justiça e reforça o comprometimento da equipe.
O Papa Francisco tem tudo para se tornar um líder religioso e mundial positivamente inesquecível. Sua popularidade é reforçada pelas atitudes simples e na ênfase nas relações humanas. Ao se aproximar das pessoas e mostrar-se acessível conquista seus discípulos. Com o gestor em uma organização a estratégia não pode ser diferente. Aquele que se aproxima de seus funcionários, sem sufocar, cria confiança. Aquele que ouve seus subordinados, sem retaliação, cria respeito. Aquele que se coloca disponível para a equipe, com simpatia e humildade, cria relacionamentos sólidos gerando comprometimento e resultados.
Vamos aguardar quais novas lições o Papa Francisco ainda poderá nos presentear. Certamente teremos muito o que aprender com suas atitudes, filosofia e estilo de vida. Agora realmente podemos afirmar:“Habemus Papam!”.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Nestlé Purina lança nova linha de Doguitos

A Nestlé Purina lança uma nova linha de Doguitos com nove opções de petiscos caninos. Os produtos vêm em duas versões: Mundo das Carnes e Combate ao Tédio.

A primeira é composta pelas seleções Cortes Especiais, inspirada em cortes de carne premium, Aperitivos, com tirinhas no sabor filé com queijo, e Rodízio,  baseada em carnes servidas em rodízios de churrascaria, como picanha e lingüiça.

A segunda é formada pela seleção Duro de Roer, que traz petiscos nos formato de churros ou coração recheados de carne que tem maior consistência para durar mais.
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quinta-feira, 18 de julho de 2013

Parque temático com área exclusiva para Os Simpsons

São cada vez mais frequentes os exemplos de bares, restaurantes, parques ou lugares dedicados aos mais variados temas que, de alguma forma, marcaram a vida das pessoas. 

Os Simpsons entram certamente nesse lote e têm agora uma área própria no parque Universal Studios de Orlando, que leva os visitantes a entrar no imaginário da série.

Este parque já é conhecido por reproduzir fielmente alguns filmes e programas de TV clássicos e chegou a vez da cidade de Springfield. Locais como o bar do Moe, drinks como o Moe Flamejante ou a cerveja Duff, acompanhados do Krusty Burguer são exemplos de réplicas feitos pelo Parque.

Confira nas fotos abaixo e entre também no espírito dos famosos bonecos animados:

Simpsons1

Simpsons2

Simpsons3

Simpsons4

Simpsons5(1)

Simpsons5

Simpsons6

Simpsons7

Simpsons8

Simpsons9

Simpsons10

Simpsons11

Simpsons12

imagens via; imagem de topo via

terça-feira, 16 de julho de 2013

10% dos internautas brasileiros estão nos shoppings todos os dias

shopping consumo
Pesquisa do painel online CONECTAímostra que 85% dos internautas brasileiros frequentam shopping centers, sendo que 10% deles vão diariamente. Os que frequentam esses centros comerciais pelo menos uma vez por semana chegam a 20% e os que vão ao menos uma vez por mês, 31%.
Os frequentadores assíduos são pessoas mais velhas, de classes mais altas. Por região, o Nordeste concentra a maior quantidade de frequentadores assíduos: 17% dos internautas nordestinos declaram ir a shoppings diariamente, enquanto nas demais regiões a proporção fica entre 5% e 9%.
Os ‘não frequentadores’ (15% dos internautas brasileiros) também são predominantemente pessoas mais velhas, porém de classes mais baixas. Eles estão mais concentrados nas regiões Centro-Oeste e Nordeste. Já no Norte, apenas 4% dos internautas nunca vão a shopping centers.
Compras em lojas ainda predominam
Embora as compras pela web estejam em franco crescimento, as compras presenciais ainda são muito importantes. Material de construção, roupas, objetos de decoração e de cama, mesa e banho são os mais comprados presencialmente. Entretanto, mais de um terço das compras de livros, utensílios de informática, eletrônicos, telefonia, CDs/DVDs e eletrodomésticos são realizadas pela internet.
Compram em loja (%)
Compram pela internet (%)
Material de construção
96
5
Roupas
96
13
Decoração, cama, mesa e banho
93
22
Ferramentas
93
16
Roupas íntimas
92
8
Móveis
92
18
Livros
92
39
Jardinagem
91
10
Acessórios
91
17
Calçados
90
17
Roupas de esporte
89
15
Eletrodomésticos
88
33
Eletrônicos
84
38
Informática
83
39
Telefonia
83
38
CDs/DVDs
77
35

Fonte: Portal Inteligemcia