quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Quantidade X Qualidade

O Instituto Análise percorreu 70 cidades do país, pesquisando exatos 1.000 entrevistados para saber como andam as proporções de católicos e evangélicos. Para espanto de Roma, os fiéis, ou os que se diziam fiéis católicos, despencaram nos últimos tempos. Do CENSO 2000, 73,77% eram Católicos e 15,44% Evangélicos. Na pesquisa atual do Análise, registra-se 59% contra 23%.

Com a divulgação da pesquisa nos principais jornais do país, a cúpula da Igreja Apostólica Romana (ICAR) providenciou diversas reuniões para reagir aos dados.Para aumentar as discussões, a pesquisa mostra que, mesmo em minoria, porém, em crescimento, os Evangélicos são dizimistas mais fiéis que os Católicos. 80% dos Evangélicos não-pentecostais fazem doações regulares, contra 76% dos Evangélicos pentecostais. No lado Católico, os dizimistas somam 68% entre os praticantes e 31% entre os Católicos não praticantes.

O crescimento Evangélico continua também quanto aos valores. Na média mensal, Evangélicos não-pentecostais doam R$ 36,03 enquanto os Evangélicos pentecostais R$ 31,48. No lado dos Católicos praticantes, a média é de R$ 14,01 enquanto os Católicos não praticantes R$ 3,24. Mais que o dobro de diferença.

Multiplicado pelo número de seus fiéis, cada uma das religiões arrecada, mensalmente, R$ 680,5 milhões a Católica; R$ 599,5 milhões a Evangélica pentecostal; e R$ 432,5 milhões, a Evangélica não pentecostal.

Mesmo assim, o número de pessoas que se dizem Católicas é maior. Segundo a pesquisa, a população do país é constituída, hoje, por 59% de Católicos, 14% de Evangélicos pentecostais, 9% de Evangélicos não-pentecostais, 3% de kardecistas e espiritualistas e 10% sem religião.

Como está escrito no Evangelho de Mateus, capítulo 25: "servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei".

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