quinta-feira, 30 de abril de 2009

PASTA BRANQUEADORA NÃO CLAREIA

No caderno SAÚDE da FOLHA DE S.PAULO de 1 de abril de 2009 – é verdade, mesmo – a manchete diz que “PASTA BRANQUEADORA NÃO CLAREIA”.

Referia-se a um estudo realizado pelo PRO TESTE e que concluiu que essas pastas que fazem essa promessa/benefício, por serem mais abrasivas, o máximo que conseguem é desgastar o esmalte dos dentes. Das sete marcas analisadas, 5 não têm eficácia.

A química do PRO TESTE, MARINA JAKUBOWSKI explicou que “todos os cremes dentais têm abrasivos, inclusive os infantis. Mas, nos branqueadores eles estão em maior quantidade”... e, recomenda, “o ideal é utilizá-los por um mês, e depois dar um tempo. Ou usá-los apenas em uma das escovações de cada dia, alternado-o com pastas comuns”. Ou seja, de um lado, o PRO TESTE diz que são ineficazes, e, de outro, a química do PRO TESTE recomenda a utilização alternada?! Mesmo sendo ineficazes?!

Aí a FOLHA foi ouvir a GLAXOSMITHKLINE, fabricante do AQUAFRESH ULTIMATE WHITE e do SENSODYNE BRANQUEADOR EXTRAFRESH, o mais caro de todos, e que se consagrou no teste por registrar os maiores graus de abrasividade e irritabilidade, mas, quanto ao “BRANQUEADOR” que leva em sua denominação, “seu efeito foi nulo”.

E aí a empresa explicou, “os produtos são registrados na ANVISA e comercializados no Brasil e em diversos países da América e Europa”... “segundo a Associação Brasileira de Odontologia, não existem testes padronizados e específicos para determinar o branqueamento dos dentes”... e “que várias são as metodologias disponíveis e que a empresa possui testes internacionais realizados para a comprovação do efeito branqueador...”.

Quem desempata? Você, consumidor. Que diante das informações e de toda a controvérsia, decide se acredita no PRO TESTE, ou, nas indústrias.

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