domingo, 10 de agosto de 2008

PONTO DE VENDA

Forçados por um corte brutal da propaganda nos veículos de massa, a Souza Cruz reorganiza seus departamentos de marketing, focando as ações diretamente no ponto-de-venda. O principal concorrente é a pirataria. 65% dos clientes SC vão ao ponto-de-venda todos os dias. O restante costuma freqüentar os glichês de cigarro a cada dois dias. Os fumantes, ou mesmo quem convive com eles, sabe da fidelidade a uma marca. Para isso, são 225 mil PDVs aguardando um fumante. Aproveitando o máximo esse contato com o cliente, a SC investe forte em pesquisas, planejamentos e processos para conseguir acertar as exigências do consumidor. Criaram produtos exclusivos baseados em segmentos alimentícios. Agora tem até cigarro light. Há tempos atrás, empresas de cigarro contratavam modelos para frequentarem barzinhos em Nova Iorque. Quando avistavam rodas de rapazes, se aproximavam para bater papo, acendiam o cigarro e ofereciam aos rapazes. E o mesmo acontecia com alguns modelos e roda de moças. Enfim, esta é uma industria que mata milhões de pessoas, como tantos outros produtos. Mas um ponto interessante, é a criação de oportunidades quando foi preciso. Lembra do cigarro do sucesso, das manobras radicais? Veiculadas em mídia de massa, para milhões de pessoas. De repente, a fonte seca e porta se fecha. Mas outras se abrem e novas fontes são descobertas. Quanto aos benefícios do produto... você fuma?

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